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Terça-feira, 7 de junho de 2016
INVESTIMENTOS EM TI CRESCEM NO NORTE E NORDESTE DO PAÍS

Apesar do período ainda ser de incertezas na economia brasileira, investir pode ser um grande negócio para os mais diversos setores. Sobretudo no que se refere à Tecnologia da Informação (TI). “O segmento é responsável por proporcionar aos empresários a otimização de todos os processos, desde a produção e gerenciamento financeiro até o controle de colaboradores e prestação de serviços”, afirma o Diretor da Mega Nordeste, Robson Gomes.

Se num primeiro instante os gestores consideraram o investimento como algo dispensável, pensar diferente pode trazer benefícios adiante. E isto foi comprovado de acordo com pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). Os empreendimentos localizados no Norte do país que investiram em TI passaram de 2,2% para 4,24%. No Nordeste, este número passou 8,3% para 10,72%. Juntas, as regiões responderam por 15% do total das compras de hardwares, softwares e serviços feitas pelas companhias brasileiras no ano passado.

Apesar de ter sido mais discreto, outra região que apresentou crescimento foi o Sul: indo de 12,2% para 13,95% do total. Já o Sudeste teve a sua participação reduzida: caiu de 64,3%, em 2012, para 60,44% em 2015. O mesmo ocorreu com o Centro-Oeste: de 13% em 2012 para 10,64% também em 2015.

“É preciso apresentar um diferencial e, com isso, atrair clientes. Neste contexto, quem investe em TI pode alcançar, por exemplo, resultados mais assertivos nos serviços prestados interna e externamente, considerados indispensáveis nas estratégias de negócios de todas as organizações”, ressalta o executivo.

 

Gomes aproveita para complementar que, no entanto, os investimentos não devem ser feitos apenas em tempos de crise. “Hoje, as empresas estão mais competitivas e dinâmicas do que há vinte, trinta anos. E as que se sobressaem são justamente aquelas que apresentam soluções inteligentes conseguidas com a injeção de capitais. As crises não devem ser encaradas como um desastre iminente, mas, sobretudo, como oportunidades para o crescimento. Afinal, é de extrema importância nos preparados, principalmente, para o mercado de amanhã”, finaliza.

Segundo a consultoria IDC Brasil, em 2015, o nicho de tecnologia no país cresceu 9,2% e contou com investimentos na ordem de US$ 60 bilhões. Com isso, o Brasil manteve a sétima posição no ranking mundial, atrás dos Estados Unidos, China, Japão, Reino Unido, Alemanha e França.

 


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