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Sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
FOCO NO CAPITAL HUMANO

A dissociação entre a vida pessoal e a profissional está cada vez mais longe de ser uma realidade, mas nem por isso deve ser uma preocupação para as empresas. Neste ano o nosso time vivenciou uma experiência que mostra que, sim, é possível conciliar uma à outra.

Somente uma gestão realmente muito focada na valorização do capital humano para procurar auxiliar o seu time a se desenvolver ainda mais pessoalmente sem que haja, necessariamente, nenhuma defasagem profissional atrelada à questão comportamental. E foi exatamente isso o que a diretoria da Mega Sistemas Corporativos proporcionou aos seus colaboradores em 2014.

Sempre investindo na capacitação do seu time, no início deste ano a companhia identificou uma oportunidade de promover um up grade na vida pessoal dos seus colaboradores que, como afirma o Diretor Executivo Marcos Malagola, já eram muito bons tecnicamente. Então, se esta questão comportamental não estava influenciando de forma negativa no trabalho realizado pelo time, por que mexer no que já está dando certo?

“Sabemos que não é possível separar o que somos em casa do que somos no trabalho. Por isso quisemos ajudar os colaboradores a controlar com mais facilidade a sua ansiedade, a definir quais são as suas prioridades e a encontrar a melhor maneira de enfrentar seus problemas para, assim, conseguir conciliar a vida pessoal com a vida profissional”, conta Marcos Malagola. E um intenso trabalho de coaching psicológico foi a solução encontrada para alcançar estes benefícios.

Com o apoio da área de Recursos Humanos, ele e toda a diretoria da Mega Sistemas Corporativos chegaram a duas propostas que se encaixavam perfeitamente às suas expectativas: uma voltada para atender a própria diretoria e a gerência e outra para a coordenação. “Sim, nós também participamos porque não é do nosso DNA aplicar algum programa que não sabemos exatamente como funciona, sem vivenciá-lo”, pontua.

O primeiro grupo foi conduzido pela coach Regina Helena Mussi Paolani, enquanto o segundo teve o acompanhamento feito pela especialista comportamental Érica Belon. A diferença entre o trabalho desenvolvido pelas duas profissionais está, na verdade, no público que elas atenderam. Enquanto Regina atuou com foco em pessoas que estão em uma fase mais madura, com comportamentos já enraizados, Érica focou em pessoas com um perfil mais jovem, em processo de formação de alguns conceitos.

O programa

Aberto a todos os diretores, gerentes e coordenadores, o programa iniciado no primeiro trimestre deste ano teve 100% de aderência e continua no próximo ano. O formato é livre, com encontros semanais, sem prazo certo para terminar. Afinal, a ideia é desenvolver pessoas. E, como todos sabem, não existe uma fórmula exata que possa se aplicar com unanimidade. “Trabalhamos com uma margem de 10 sessões, mas há quem precise de mais que isso e há também quem consiga promover grandes mudanças com apenas duas ou três sessões”, explica Marcos Malagola.

Objetivo

Desenvolver o autoconhecimento para que as pessoas que participam se apropriem de suas qualidades e acreditem em seu potencial de crescimento e desenvolvimento, confiantes na direção de um futuro melhor para si mesmas, para suas famílias, amigos, empresa e sociedade em geral.

“Acima de tudo, o objetivo é estimular as pessoas a fazer uma revolução a partir de si mesmas. Não uma revolução política, econômica ou tecnológica, mas uma revolução de espírito humano na direção da ética, da responsabilidade individual, da ampliação da consciência e dos valores humanos”, detalha Regina Helena Mussi Paolani.

Benefícios

Entre outros benefícios, esta revolução proporcionada pelo trabalho de coaching possibilita o desenvolvimento da autoestima dos colaboradores, encorajando a utilização de competências e habilidades de modo a permitir um desenvolvimento adequado em qualquer área das suas vidas.

Com isso vem também a chance de descobrir e incrementar capacidades e eficiências, aprender a organizar expectativas, raciocínios, tarefas e rotinas, a ponto de controlar a ansiedade em situações difíceis e assim poder vencê-las sem crise. E, por fim, conduzir satisfatoriamente os projetos, pessoais ou profissionais, a fim de atingir as metas estabelecidas.

Resultados

De acordo com Marcos Malagola, os resultados obtidos com o programa até agora não poderiam ser mais positivos. “Já notamos melhoras significativas dentro do nosso time, mesmo naqueles colaboradores que já eram muito bons tanto no aspecto técnico quanto no comportamental”, afirma. E como o time da área de Projetos do segmento de Construção foi o primeiro a participar deste trabalho de coaching, nada melhor do que exemplos da área para mensurar o potencial da iniciativa.

Para o Gerente de Relacionamento com Clientes Marcos Salmazi, a experiência o levou a um importante processo de desconstrução — que, como faz questão de ressaltar, é diferente de destruição. Ele conta que “desmontou” o seu antigo “eu” e passou a reconstruir a sua visão de mundo de uma nova maneira, encontrando mais tempo para ele mesmo e sua família. “Após muitas tentativas, desta vez consegui colocar em prática algumas situações e, acima de tudo, diminuir um pouco meu ritmo”, explica.

Ao “colocar o pé no freio”, Marcos Salmazi teve uma série de conquistas. “Consegui aceitar que era ansioso e buscar ajuda médica; acabar com esta ansiedade; pensar antes de responder; ter noites de sono mais tranquilas, com reflexos na disposição para o dia seguinte; entender os interesses e limites do próximo e continuar apoiando e defendendo meu time sem colocá-lo em uma posição de blindagem, o que antes me fazia gastar energia com conflitos que não competiam diretamente a mim”, revela.

E o mesmo aconteceu com o Coordenador de Projetos Leandro Herrero. “O coaching me ajudou a definir até onde vai a minha responsabilidade, pois antes eu absorvia tudo. Isso me permitiu melhorar o relacionamento com o meu time e meus gestores”, compartilha. Para finalizar, ele menciona que esta foi uma grande oportunidade de descobrir o que espera para a sua vida nos próximos anos. “Logo, foi também o que me levou a estabelecer os caminhos que preciso seguir para alcançar estes objetivos”, assegura.

O Gerente de Produtos Pedro Oliveira concorda com Marcos Salmazi e Leandro Herrero. Mas, para ele, participar deste trabalho de coaching teve como principal efeito a ênfase da importância do ser humano. "Esta oportunidade me mostrou que, apesar de processos bem definidos, a valorização das relações humanas e a compreensão do seu funcionamento são primordiais para o sucesso das relações, tanto pessoais quanto profissionais", conclui.


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