Empresas sempre se deparam com o seguinte desafio: gerir de forma adequada seus materiais, evitando desperdícios e maximizando a lucratividade. Quanto mais tecnologia for empregada, por exemplo, maior deverá ser o grau de eficiência e controle de falhas operacionais.
A experiência dos gestores e colaboradores ainda é importante, mas é preciso ter em mente a necessidade de realizar ações baseadas em dados. Ao longo do texto, vamos explicar melhor essa questão, estabelecendo um paralelo entre tecnologia e gestão de materiais. Continue lendo até o final!
Qual a relação entre o uso de tecnologias e a gestão de materiais?
A tecnologia é justamente o pano de fundo do desafio das empresas em melhorar a gestão de materiais. Da mesma forma que a acessibilidade a softwares e sistemas de gestão modernos aumentou, é grande também a necessidade de acompanhar indicadores de performance, visando identificar falhas operacionais que estejam prejudicando o negócio.
Não adianta, em plena era da informação, querer extrair conhecimento em planilhas que ficam com dados defasados rapidamente. Uma gestão de materiais robusta passa pela coleta em tempo real de informações, ajudando os colaboradores e gestores a saber quais itens devem ser repostos no estoque com urgência.
Quais os principais benefícios dessa relação?
Agora que você entendeu a relação entre tecnologia e gestão de materiais, já podemos falar sobre seus benefícios. No âmbito geral, um dos principais deles é não ficar para trás em termos de transformação digital, estando sempre atento às novas práticas e tendências do mercado. Nas subseções seguintes, confira outras vantagens de usar a tecnologia na gestão de materiais!
Aumento da produtividade
Com a tecnologia, o colaborador passa a se dedicar a coisas a que ele pode agregar mais valor. Em outras palavras, enquanto um software faz todo o trabalho repetitivo e manual com precisão, o profissional passa a se dedicar em aspectos estratégicos do setor, visando o crescimento de seus negócios e o aumento da competitividade.
Redução de desperdícios
Quando se compra um insumo e ele fica muito tempo parado no estoque, isso leva a um desperdício. Visando reduzi-lo ao máximo, o uso de um sistema de gestão auxilia o setor de compras a trabalhar de modo mais alinhado às necessidades reais do estoque. Na prática, o software envia notificações à equipe, de modo que ela tenha um dado preciso do que deve ser reposto e em qual quantidade.
Otimização da tomada de decisão
Os dados dos materiais da empresa ficam disponíveis em tempo real. Além de ajudar o setor de compras, isso faz as decisões dos gestores serem mais acertadas no âmbito estratégico. É preciso também considerar o médio e longo prazo na gestão de materiais, o que requer a elaboração de estratégias capazes de manter a empresa competitiva e atualizada quanto às novas tecnologias e tendências do setor.
Agilidade
Foi identificado um item em falta e este tem urgência na reposição. Quando se usa um sistema robusto, o tempo entre o setor de compras ser notificado e a aquisição do material tende a ser menor, evitando que a empresa perca vendas junto aos seus clientes.
Outro fator decisivo na agilidade é a comunicação entre as equipes de estoque, vendas e financeiro. Quando os departamentos compartilham seus dados e conversam com fluidez, não existirá aquela burocracia do envio de e-mails ou de papéis solicitando mercadorias, por exemplo. A ideia é reduzir os entraves, pois a agilidade leva à produtividade e à economia de recursos.
Visibilidade
Esse é um benefício que costuma ser mais aparente em estoques maiores. O fato é que, com maior visibilidade, nenhuma movimentação de mercadoria deixa de ser registrada no sistema, principalmente se for empregado o RFID. No tópico seguinte, falaremos um pouco mais acerca dessa tecnologia.
Segurança
Tão importante quanto ter dados relevantes sobre a operação é mantê-los seguros e livres de acessos indevidos. Felizmente, a segurança da informação tem buscado acompanhar os avanços constantes das tecnologias empregadas nos negócios, principalmente visando assegurar a conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
Quais tecnologias podem ser usadas na gestão de materiais?
Um software de gestão é a solução usada com mais frequência na hora de gerir materiais. No entanto, existem tecnologias auxiliares que podem trazer bons resultados ao negócio, pelo fato de ajudarem na coleta de dados sobre o estoque. A seguir, vamos apresentar duas delas: o RFID e a Internet das Coisas. Acompanhe!
RFID
O RFID (Radio Frequency Identification) é uma tecnologia, como o próprio nome diz, baseada em radiofrequência. Em um estoque, pode ser usado na identificação de produtos e no levantamento de seus dados, de modo a alimentar o sistema. Para operar na empresa, o RFID requer o uso de etiquetas, impressoras, leitores e antenas, que estejam posicionados de modo a permitir a eficiência dessa tecnologia.
Vale destacar dois pontos importantes do RFID. O primeiro é que a sua utilização diminui o risco de as mercadorias serem furtadas do estoque. O segundo diz respeito à falsificação, sendo um meio efetivo na prevenção a essa prática ilegal.
Internet das Coisas
Basicamente, a Internet das Coisas é uma tecnologia que permite a comunicação entre objetos inteligentes. Aplicada à gestão de materiais, tem como exemplo de uso os sensores, que podem ser empregados no monitoramento da temperatura do estoque. O objetivo do procedimento é evitar que o aquecimento ou o resfriamento ocorram, causando a perda de algum insumo armazenado.
Outra possibilidade de usar a Internet das Coisas é pelo uso de câmeras inteligentes nos estoques. Dessa forma, o equipamento faz a captura de imagens e compartilha com o software de gestão, de modo que este os armazena e informa à equipe sobre a disponibilidade de cada item.
A gestão de materiais é algo que se torna mais otimizado pelo uso de softwares de gestão, RFID e Internet das Coisas. O objetivo de tais soluções pode se resumir a dois pilares, que são a redução de desperdícios e o aumento da produtividade. A partir deles, têm-se outros benefícios, como a redução de falhas operacionais e a segurança de dados.
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