Quando um gestor financeiro necessita tomar uma decisão, é muito provável que um conjunto de fatores, dentro de um contexto amplo e complexo, tenham sido ou estejam prestes a serem alterados. E toda decisão de gestão tem como objetivo traçar, dentro de um plano futuro, o melhor caminho na manutenção da estratégia estabelecida na organização diante daquele cenário.
Uma decisão devidamente tomada só pode ser realizada a partir da capacidade do gestor financeiro analisar corretamente os dados e as informações que foram geradas dentro de uma base de dados a partir de uma série histórica, proporcionando neste ambiente volátil, uma visão temporal do comportamento dos valores analisados assim como as inter-relações das informações disponibilizadas.
Neste sentido, os dados utilizados nesta análise possuem duas origens: aqueles que são gerados pela própria organização, a partir do resultado dos processos de atividade operacional e de retaguarda da empresa, como também podem ser geradas a partir de informações coletadas externamente pelos institutos de pesquisas, órgãos do governo, e principalmente dos órgãos de representação do setor produtivo em que a organização está inserida, e alguns caso até mesmo a sua concorrência.
O gestor financeiro tem a possibilidade de compreender qual é a situação patrimonial e financeira do seu negócio pela Análise das Demonstrações Financeiras. Tendo como apoio o uso relatórios contábeis como balanço patrimonial e Demonstração de Resultados do Exercício, com o tratamento correto dos dados, é o suficiente para a extração de indicadores em análises horizontais e verticais que que servirão de balizadores na tomada de decisão.
Para realizar uma análise financeira das demonstrações, o gestor financeiro conta com a utilização de índices. Tais índices são obtidos pela relação entre os valores que foram destacados nas demonstrações contábeis. Entre eles estão os índices:
1. Índice de liquidez:
Tem a função de analisar a capacidade da empresa de honrar seus compromissos pela comparação dos direitos realizáveis e suas exigibilidades;
2. Índice de estrutura:
Tem a função de avaliar como os recursos de terceiros estão sendo utilizados pela empresa em comparação ao capital próprio
3. Índice de atividade:
Traz ao gestor financeiro uma dinâmica diferente de uma análise estática, em que avalia as durações médias dos ciclos operacionais da empresa, facilitando a interpretação sobre a liquidez e rentabilidade da empresa com base em prazos médios.
4. Índice de rentabilidade:
Visa apresentar o retorno que o empreendimento está trazendo para a organização;
5. EBITIDA ou LAJIDA
Sigla de Earnigs Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization em inglês ou Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização em português, tem a intenção de obter o caixa gerado pelos ativos operacionais da empresa no período definido. Diferente do lucro operacional por desconsiderar os efeitos da depreciação e amortização.
6. Análises Verticais e Análises Horizontais
Não podemos nos esquecer das Análises Verticais, que checam a participação relativa de um item com um determinado total, e das Análises Horizontais, que podem ser do tipo acumulada - em que as comparações de todos os períodos são realizadas sobre um período base - e do tipo variação periódica - em que cada período são feitas com o período anterior. Ambas devem ser feitas constantemente pelo gestor a partir das demonstrações financeiras extraídas tanto de relatórios contábeis quanto de origem financeira.
Cabe ressaltar que a análise de um indicador não é capaz de oferecer, isoladamente, uma informação totalmente válida sobre o desempenho global da organização, levando o gestor financeiro a tomada de decisões equivocadas. Por isso é muito importante compreender o efeito dos indicadores dentro do contexto da organização, elegendo aqueles que apresentam maior sensibilidade à operação sem deixar de observar o conjunto.
Basicamente, as decisões de gestão financeira estão ligadas à tentativa de dar melhor direcionamento ao financiamento, investimento e na melhor aplicação do recurso disponível para a empresa. Tais decisões só podem ser tomadas a partir de uma análise consistente com base numa confiável base de dados, que na maioria das vezes é suportada por ERPs.
Nesse sentido, a Mega oferece em seu conjunto de soluções as funcionalidades e relatórios de módulos específicos para a Contabilidade e Financeiro, além de ferramentas de análise com a geração de fluxos de caixa nos mais variados tipos,considerando os cenários modelados pelo próprio gestor financeiro, fornecendo uma visão precisa sobre o caminho percorrido e o rumo tomado para o sucesso da organização.
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