Como trazer mobilidade à força de trabalho e garantir agilidade ao negócio?

O mundo automático e a tecnologia inteligente que tanto se sonhou no século XX, eternizadas em grandes obras do cinema, como Metrópolis, finalmente está começando a se tornar realidade. A Inteligência Artificial, a Internet Industrial e outras tecnologias revolucionárias já estão atuando diretamente no chão de fábrica — a manufatura avançada já está aqui. Mas, em meio a tanta inovação nos equipamentos, o que muda para a força de trabalho?

A mobilidade industrial é a estratégia que conectará, de agora em diante, os funcionários, os gestores e os equipamentos. Os smartphones, notebooks e tablets já estão bem inseridos em nossa vida pessoal, e a tendência é que se tornem as ferramentas de comunicação mais ágeis, completas e eficientes das empresas que souberem investir na indústria 4.0. Descubra como isso pode ser um benefício para você!

Conectividade

As relações de trabalho já têm diversos suportes tecnológicos, como e-mails, ponto digital e Sistemas de Gestão Empresarial (os ERPs), mas a mobilidade ainda é subutilizada, especialmente no Brasil. Você pode não ter estabelecido essa regra, mas certamente a maior parte da sua força de trabalho leva o celular para o chão de fábrica. A pergunta é: por que você não está usando isso a seu favor?

A presença física do supervisor (um requisito básico desde o início da industrialização) pode ser substituída, em parte, pelo monitoramento online, com atualizações em tempo real de qualquer lugar do mundo. Orientações podem ser dadas para o coletivo ou individualmente sem precisar fazer uma reunião ou procurar o funcionário pela fábrica — mande uma mensagem pela plataforma da empresa para os dispositivos móveis e a comunicação está feita.

Controle

As máquinas industriais estão sendo projetadas para agir da forma mais autônoma possível e estão prontas para se comunicar com os humanos a sua volta. Essa informação (ainda) não é verbal, deve ser transmitida por meio da internet para outros dispositivos. Se o funcionário tem aplicativos industriais específicos no seu smartphone, ele consegue controlar o equipamento sem realizar nenhuma ação física nele, apenas por meio do software.

Funções nativas dos gadgets também têm muito a oferecer. O GPS, por exemplo, pode ajudar o gestor a identificar o posicionamento dos seus funcionários em um raio de poucos metros, realocando estrategicamente a equipe para uma disposição otimizada. Já as câmeras fotográficas permitem relatórios detalhados para além do que a escrita tem capacidade de transmitir.

Análises de dados

Você sabe a quantidade de dados que podem ser extraídos do seu chão de fábrica todos os dias? A informação é, cada vez mais, o diferencial entre uma gestão boa e uma excelente. Contando com o auxílio de um Big Data para recolher dados e um ERP para analisá-los, sua empresa pode crescer muito. Os dispositivos móveis podem recolher os dados relativos à sua força de trabalho e ajudar no seu planejamento estratégico, dando mais qualidade ao seu RH.

Como visto, mobilidade e a força de trabalho são dois conceitos que, de agora em diante, tendem a andar sempre juntos. Vale dizer que, ao contrário de outras tecnologias da Indústria 4.0, que exigem mais investimento, os dispositivos móveis já estão ao alcance de toda a equipe. Você pode começar a utilizá-los hoje mesmo, basta descobrir como podem ajudar e encontrar os programas certos para isso.

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