Para fazer frente aos seus concorrentes e enfrentar os paradigmas do mundo de negócios atual marcado por um ambiente de extrema incerteza, altamente competitivos e voláteis é preciso que as empresas desenvolvam uma mentalidade pró inovação e pró desenvolvimento contínuo. No mundo globalizado atual, é necessário que os gestores que desejam ser bem-sucedidos consigam assimilar os conceitos mais avançados sobre governança e tecnologia se quiserem construir vantagens e perenidade a longo prazo.
A metodologia da governança busca tornar a relação acionista administração ainda mais sólida por meio de uma gestão mais participativa, clara e eficiente. Porém na era da informação na qual participamos é impossível atingir os patamares de governança e eficiência esperados globalmente sem recorrer ao uso intensivo de tecnologias e inovações.
Esse é objetivo deste artigo, revelar de maneira clara a interação existente entre governança e tecnologia e os benefícios oriundos dessa relação, mostrar como a tecnologia pode ajudar a atingir níveis elevados de governança corporativa. Acompanhe!
Qual importância da governança corporativa?
Para entender a influência que a tecnologia pode exercer sobre a governança é preciso primeiro reforçar os conceitos sobre o que é governança e qual a sua real importância para as organizações. De forma genérica podemos afirmar que a governança corporativa é um termo utilizado para representar boas práticas direcionadas à prevenção de riscos e ao aumento da confiança dos acionistas em relação a administração de uma organização. Essas boas práticas se traduzem muitas vezes na adoção de mecanismos que tornam a gestão mais transparente e melhorem o seu desempenho operacional e financeiro.
Uma das nuances da governança corporativa é estar na vanguarda do enfrentamento dos principais riscos a que um negócio está exposto. São exemplos mais emblemáticos o risco de crédito (que revela a capacidade de financiamento do negócio) o risco operacional (que estuda os riscos associados à produção e aos demais processos internos), o risco ambiental (que avalia os desafios presentes no cenário externo) e muitos outros.
Porém não são poucas as entidades que ainda não enxergam o cuidado com a governança de dados como um programa essencial. Até mesmo algumas organizações que incluem a gestão de riscos dentro da sua política de governança podem ainda não ter dado a devida atenção às tecnologias para a gestão de riscos cibernéticos como os ciberataques.
A governança associada à tecnologia
A governança se associa a tecnologia na medida em que soluções em TI são adotadas como formas de conferir maior credibilidade, transparência e racionalidade aos processos internos e as decisões das equipes de gestão nos mais diferentes níveis organizacionais. O papel fundamental da tecnologia é a sua capacidade de agregar mais eficiência, eficácia e segurança as ações empresariais.
Entre as principais soluções tecnológicas devemos destacar o uso de softwares de gestão em nuvem (como um ERP) que permite um controle mais acurado e seguro da informação centralizando a gestão dos diferentes departamentos da empresa, facilitando a colaboração entre os funcionários, o acesso à análise de dados e a identificação de riscos potenciais, permitindo assim um processo de tomada de decisão mais sólido e assertivo.
Além do uso do cloud computing para segurança dos dados outras tecnologias são importantes para a otimização do fluxo de trabalho como a Iot (Internet das coisas) que interliga máquinas inteligentes capazes de conversar entre si usando a internet, a computação móvel e a automação que abrem oportunidades de trabalho remoto refletindo na produtividade e na redução de custos desnecessários.
Até aqui podemos entender que governança e tecnologia são duas partes de um processo maior de transformação de digital e eficientização que levam ao aprimoramento da estrutura empresarial. A utilização intensiva de tecnologia para a governança auxilia e torna mais seguro os processos de transparência, eficiência operacional, compartilhamento de informações e eficiência administrativa.
Tecnologias como Iot, softwares de gestão e armazenamento em nuvem e a automação não são mais itens opcionais para as entidades que desejam atingir alto grau de confiança por meio de ações de governança.
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