Agricultura preditiva: como ter maior previsibilidade, produtividade e eficiência?

A agricultura é um dos conhecimentos mais antigos do mundo, remontando ao início do nosso sedentarismo e da nossa civilização. Desde o princípio, as tecnologias do campo revolucionaram a humanidade — processo contínuo que vemos até os dias de hoje.

Por sua vez, a agricultura preditiva promete ser a próxima etapa desse percurso. Isso porque, em linhas gerais, ela utiliza o que há de mais avançado na tecnologia para reduzir o uso de insumos, controlar pragas e aumentar a produtividade do terreno.

Diretamente dos laboratórios de mecatrônica e de TI, tecnologias como inteligência artificial, sensores de fatores físico-químicos e robôs com capacidade de decisão e aprendizado são algumas das novidades que estão sendo implementadas no campo.

Neste post, veja como elas podem ajudar o agronegócio!

Inteligência artificial

Os computadores estão cada vez mais inteligentes, com capacidade de analisar grande quantidade de dados e tomar decisões complexas, além de aprender com os erros e as novas informações adicionadas. Um gestor rural é o responsável pelo planejamento estratégico de uma propriedade, mas ele não precisa se ater a todos os detalhes, especialmente quando a solução de uma questão é padronizada. Pular etapas pode dar agilidade à gestão e possibilitar um uso mais positivo do tempo do gestor.

Robótica e automação

Tarefas de cuidado com a plantação podem ser árduas, ergonomicamente prejudiciais ou, até mesmo, perigosas, como o uso de agrotóxicos. Nesse sentido, no mercado, já existem máquinas agrícolas movidas a GPS que fazem percursos sozinhas e com extrema precisão.

Drones também sobrevoam fazendas, ajudando na avaliação do micro e do macro. Trabalhos como colheita, semeadura e aplicação de insumos estão caminhando para a automação plena, com monitoramento a distância pela internet.

Big Data

A agricultura preditiva não tem nada de instintiva — ela é matemática. Para que as novas tecnologias favoreçam um negócio, é preciso uma grande quantidade de dados internos e externos para análise, comparação, avaliação de estratégias e tomada de decisão. Big Data é o cerne desse processo, a concentração do que há de mais valioso na sociedade atual: informação!

Dispositivos sensoriais

Os sensores alimentam o Big Data com dados locais, possibilitando o monitoramento em tempo real e a resolução rápida e precisa de qualquer situação. Sensores de umidade servem, por exemplo, para regular a irrigação, economizando água e mantendo as plantas em seu estado ótimo. Outros dispositivos podem monitorar:

  • incidência de luz em uma área ou estrato florestal;

  • temperatura do ar e do solo;

  • nutrientes, acidez e nível de compactação do solo;

  • velocidade do vento.

Essa são apenas algumas das inovações que fazer parte da agricultura preditiva. A princípio, pode parecer complexo, mas a tecnologia tende a simplificar, agilizar e otimizar os cuidados com a propriedade e tornar a tomada de decisão mais segura e consciente.

Algumas dessas tecnologias ainda estão em teste e possuem preços exorbitantes, mas um Sistema de Gestão Empresarial (ERP) é uma ferramenta que já está ao alcance de todos e pode se tornar um grande aliado de um administrador do campo.

Quer conhecer outras formas de tornar uma propriedade mais lucrativa? Temos um post que explica como o reflorestamento pode ser uma prática rentável. Boa leitura!