
A gestão por competências e suas vantagens em tempos de crise
No mundo corporativo muito se ouve dizer em gestão por competências. Mas, antes de falarmos sobre o assunto, o que seria exatamente a competência? Trata-se de um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes de um indivíduo (o famoso “CHA”) apresentado por uma pessoa que a ajuda a realizar as suas funções profissionais. Ela pode ser vista como a somatória de bens individuais intangíveis. São atitudes, conhecimentos, habilidades, experiências, enfim, características que acrescentam valores econômicos e sociais dentro do ambiente corporativo.
Nos últimos anos, ela - a competência - tem sido um elemento bastante procurado pelas empresas na hora da contratação dos seus colaboradores. Entretanto, além das que as pessoas já possuem, outras também podem ser desenvolvidas ao longo da trajetória profissional. E, neste contexto, nos últimos anos tem sido cada vez mais comum termos conhecimento de corporações que investem na formação do seu quadro funcional, com um olhar estratégico e integrador.
Dito isto, não é difícil imaginar qual é a explicação do que significa este tipo de gestão. Trata-se de um modo de administração com foco no desempenho individual e organizacional, que utiliza indicadores estratégicos de resultados baseados em aptidões e habilidades específicas.
As empresas que costumam adotá-la apresentam resultados animadores, uma vez que incentivar a motivação gera um maior engajamento e resulta no alinhamento da estratégia corporativa. Com isso, a área de gestão de pessoas passa a orientar melhor as suas ações, planejamentos e políticas e, dessa maneira, recruta com mais clareza e precisão; avalia com um maior embasamento e a desenvolver um plano de remuneração mais justo direcionado aos colaboradores, baseado nos objetivos e nas metas organizacionais.
A gestão por competências tem como foco a tríade negócios, mercado e desenvolvimento profissional permanente. A implantação deste modelo traz uma perspectiva holística, preocupada com os aspectos estratégicos da organização e como está posicionada no mercado. Com ela, a empresa incentiva seus colaboradores a conversar e focar suas ações para o que consideram fundamentais para a qualidade de vida no trabalho e, juntos, trabalharem para alcançar o crescimento para ambos.
Contudo, para que esta metodologia seja aplicada e passe a render frutos no trabalho, é necessário que a empresa tenha processos e funções bem definidos, tornando o procedimento claro e objetivo. No futuro, as referidas informações servirão como material de apoio para consulta e verificação do perfil comportamental e o técnico dos colaboradores.
As principais ferramentas de uma gestão desta natureza são: mapeamento, mensuração, seleção, avaliação e plano de desenvolvimento por competências, bem como um plano de cargos e salários. Elas são a base para a realização de um trabalho, como o desenvolvido pela Trinus Consultoria, e contribuem para a otimização e agilidade dos processos de RH; padronização do processo de recrutamento e avaliação; constatação de gaps coletivos e individuais para direcionamento de ações corretivas; administração do desempenho baseado em parâmetros mensuráveis; conscientização dos colaboradores para que se responsabilizem pelo seu autodesenvolvimento; para um ambiente empresarial participativo, visto que os colaboradores têm ciência do papel que exercem na empresa; e para a atuação de profissionais com foco nos resultados, propiciando maiores acertos e identificação dos pontos a serem trabalhados.
Sabemos que no atual momento de crise vivenciado pelo Brasil, é necessário maximizar resultados. Então, vale a pena repensar nos modelos de gestão e adequá-los a esta realidade. Neste contexto, a gestão por competências é uma alternativa para compor equipes motivadas, direcionadas para resultados, estimuladas e comprometidas com o alto desempenho.
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