Tivemos um ano de 2018 bem conturbado com as eleições e a expectativa de quais propostas seriam realmente adotadas. Agora que esse período já passou é preciso ficar de olho em algumas estatísticas da construção civil e as previsões para os próximos anos no setor.
O novo governo já está influenciando positivamente o mercado e existem boas perspectivas para o crescimento do setor nesse ano, contudo, é sempre bom ficar de olho para não dar nenhum passo em falso.
Nosso objetivo com este post é reunir as principais estatísticas da construção civil e como analisá-las para entender o mercado e garantir que as previsões para o setor irão realmente se cumprir. Confira!
1. Inflação
Uma das estatísticas da construção civil é a inflação. Ela é o aumento de preços, podendo ser de demanda ou de custos e pode afetar de forma direta tanto os resultados da construção civil como as próprias obras, uma vez que o custo de produção fica acima do previamente calculado.
Esse aumento de preços acaba afetando o valor final da obra e demanda que as construtoras cobrem mais caro pelos empreendimentos, prejudicando diretamente as suas vendas.
2. Custo de construção
O custo de construção por m² é um indicador comum e varia muito em um país com dimensões continentais como o nosso. Cada região conta com um valor diferenciado para essa variável.
Ele acaba afetando diretamente o valor final de uma obra e pode ser utilizado para verificar, em um primeiro momento, quanto deverá ser gasto para se concluir um projeto, ainda apenas com a planta em mãos.
3. Mão de obra
A mão de obra tem um papel fundamental dentro de qualquer obra, mesmo com a tecnologia e maquinário existente hoje nas construções, o fator humano ainda é uma variável essencial.
Acabamos de passar por uma reforma trabalhista e o novo governo já sinalizou novas mudanças na previdência e outros pontos. Por conta disso, é preciso manter o controle acerca da mão de obra para evitar a saída dos colaboradores.
4. Poder de compra
Outra estatística da construção civil é o poder de compra dos consumidores. Ele está ligado diretamente a inflação e significa o valor real do salário recebido pelo consumidor médio, uma vez que esse valor acaba se deteriorando com o tempo.
Com um poder de compra menor, os consumidores podem não se interessar por determinados produtos, aos quais ele não tem acesso, exigindo que as construtoras criem novos desenhos e plantas mais adequados a essa situação.
5. Índice Nacional da Construção Civil
Com o objetivo de manter um levantamento constante acerca de vários indicadores da construção civil, o Governo criou, ainda em 1985, o INCC, que reúne dados estatísticos de todas as regiões do Brasil.
Além de um controle histórico, esse índice também está ligado ao IGP, Índice Geral de Preços, um dos principais indicadores do Governo para o controle e medição da inflação.
6. PIB
O PIB, Produto Interno Bruto, é o valor total de riqueza gerado por um país, sendo que a construção civil tem um alto peso nessa conta. Quanto maior o PIB, maior será o otimismo do mercado e as chances de obter investimentos para novos empreendimentos.
Em 2019, o mercado se mostra otimista, seja pela recuperação econômica que já vinha ocorrendo, seja pelas reformas apresentadas pelo novo Governo. Podemos esperar uma melhora significativa nas estatísticas da construção civil ainda esse ano.
Leia nosso próximo post e entenda como a construção Lean pode ser a saída para melhorar resultados e diminuir custos!